A Ultrassonografia Morfológica de 1º Trimestre, realizada via abdominal e/ou transvaginal, tem como objetivos:
Avaliação detalhada da formação inicial do bebê. Ela tranquiliza as mães quanto à formação normal do bebê, presente em mais de 90% das vezes.
Avaliação de sinais ultrassonográficos que possam auxiliar na determinação dos riscos das principais doenças genéticas, entre elas a Síndrome de Down, e na identificação precoce de má-formações fetais. Essa parte é realizada durante a Obstétrica com Translucência Nucal.
Avaliação dos riscos para o desenvolvimento do trabalho de parto prematuro (nascimento do bebê antes dos 9 meses) e da doença hipertensiva específica da gestação (Pré-eclâmpsia).
Em outras palavras, este exame inclui o estudo da morfologia fetal ampliada, a medida da translucência nucal com os cálculos de risco para alterações cromossômicas e a avaliação do osso nasal. Avalia também, por meio da metodologia Doppler, os fluxos de sangue do ducto venoso, da válvula tricúspide e das artérias uterinas para o cálculo de risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia.
É indicado especialmente para gestantes que tiveram mais de um aborto espontâneo, histórico prévio de má-formações fetais ou que possuem histórico de doença genética ou cromossômica na família.
Outras informações
Devido ao rápido avanço na área de Medicina Fetal, em relação à qualidade dos equipamentos e, principalmente, à qualificação profissional, a avaliação da morfologia fetal e avaliação de sinais sutis (marcadores ultrassonográficos) de doenças cromossômicas (Síndrome de Down, por exemplo) é possível de ser realizada em fase precoce da gestação. Esse exame é considerado, junto ao Ultrassom Morfológico de 2º trimestre, como a principal avaliação da gestação pela Fetal Medicine Foundation. É composto das seguintes etapas:
Verificação da idade gestacional e morfologia fetal, sendo possível datar corretamente a gestação e visualizar, em desenvolvimento inicial, as seguintes estruturas: crânio, cérebro, face, coluna, coração, parede abdominal, estômago, rins, bexiga, membros e sexo fetal (ao torno de 13 semanas).
A Ultrassonografia Obstétrica (Rotina) faz o estudo da morfologia fetal básica, assim como a avaliação da placenta e do volume de líquido amniótico para determinar a saúde e o bem-estar do bebê. É recomendada tanto para gestações únicas quanto múltiplas (gêmeos, trigêmeos, etc).
Objetivos
A Ultrassonografia Morfológica de 2º Trimestre é um exame de rotina do acompanhamento pré-natal em que é feito um estudo minucioso do crescimento do feto, da placenta e do volume do líquido amniótico para detectar possíveis má-formações e anomalias genéticas.
Em conjunto com a avaliação morfológica de 2º trimestre, pode-se realizar os seguintes exames complementares:
Utilizado para detecção dos riscos de trabalho de parto prematuro.
A Ultrassonografia Endovaginal realizado entre 19 e 24 semanas para medir o colo uterino é o melhor método para identificar um grupo de mulheres de alto risco (colo entre 10 e 20 mm – aproximadamente 2%) que podem se beneficiar do uso profilático da progesterona na prevenção do Trabalho de parto prematuro.
Com propósito de detectar os riscos para pré-eclâmpsia (Doença Hipertensiva da Gestação) e/ou RCIU (Restrição de Crescimento Intrauterino).
A alteração da artéria uterina na 22ª semana (aumento de resistência e/ou a presença de alterações) indica um grupo de risco que apresenta 6 vezes mais chances de desenvolver pré-eclâmpsia e risco 3,5 vezes maior para restrição de crescimento intrauterino.
Principais indicações
> Exame fundamental para o rastreamento de má-formações em todas as gestações, sendo parte do acompanhamento “de rotina no pré-natal”, uma vez que 80% das má-formações ocorre no grupo considerado de baixo risco.
> É o estudo de escolha para o acompanhamento evolutivo das má-formações. Situações que reforçam a realização do exame: histórico familiar de má-formação; Diabetes Mellitus; uso de drogas; radiação ionizante (Raios-X); infecções; doenças genéticas; trombofilias; entre outros.
Realiza entre 20 e 24 semanas.
Objetivos
A Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo Real utiliza sistemas modernos capazes de gerar imagens esculturais das estruturas superficiais em tempo real e também radiológicas da anatomia fetal.
No primeiro trimestre e início do segundo, a visão fetal será mais generalizada (visão de todo o feto em movimento. A partir da metade do segundo trimestre até o terceiro, a visão será mais voltada para face fetal e, quando possíveis, extremidades e genitália.
No caso da presença de alterações ósseas ou superficiais no feto, o exame permite melhor detalhamento para caracterização de tais anomalias.
Ultrassonografia Obstétrica Tridimensional em Tempo Real
Limitações
A obtenção de boas imagens da superfície fetal depende principalmente da presença suficiente de líquido amniótico frente à região de interesse.
A superposição de estruturas como placenta, cordão umbilical, ou extremidades fetais (mãos, pés), bem como o posicionamento fetal inadequado, podem dificultar a visão da superfície.
Durante o exame, os movimentos fetais exagerados traduzem-se em artefatos de movimentos que podem degradar a qualidade da imagem.
Objetivos
O exame de Dopplerfluxometria obstétrico é utilizado para analisar a circulação sanguínea da mãe, da placenta e do bebê. Em gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos, etc.), a imagem do Doppler apresenta cores diferentes para identificar o fluxo e o sentido do sangue.
Principais indicações
No caso de variações que possam colocar em risco a saúde e bem-estar do bebê, a avaliação Dopplervelocimétrica permite diagnosticar precocemente sinais de má oxigenação (hipóxia fetal), auxiliando a estabelecer o melhor momento para o parto.
Interpretação dos Vasos Analisados
Avaliação do fluxo materno para a placenta. Desde o princípio da gestação, o corpo inicia um processo de invasão de células placentárias para o interior das artérias uterinas, com o objetivo de facilitar a passagem de sangue da mãe para a placenta. Esse processo será concluído por volta da 26ª semana. Quando esse processo não se completa, existe um risco 6 vezes maior para o desenvolvimento de pré-eclampsia e 3,5 vezes maior para restrição de crescimento fetal.
Avaliação da função placentária, na qual são analisadas as condições de fluxo no cordão umbilical. Quando ocorre obstrução de pequenos vasos placentários, existe uma maior resistência à passagem do fluxo de sangue no cordão, percebida no estudo Doppler.
Reflete a oxigenação fetal. O neurônio (célula do tecido cerebral) é extremamente sensível a alterações de fluxo. Em condições nas quais exista prejuízo da circulação para o bebê, haverá uma dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais para melhorar a oferta de oxigênio.
Objetivos
O Perfil Biofísico Fetal é um exame solicitado pelo obstetra a fim de atestar a saúde tanto do bebê quanto da mãe. Nele, alguns critérios são avaliados: o volume do líquido amniótico, os movimentos do bebê, a respiração, a atividade cardíaca, assim como o crescimento fetal e a oxigenação do sistema nervoso central (SNC).
Este exame é requisitado sempre que seu obstetra achar necessário o estudo do bem-estar fetal.
Período para realização
No terceiro e último trimestre de gravidez (27ª a 40ª semana).
Como devo me preparar para este exame
Principais indicações
As indicações para a realização da Ecocardiografia Fetal podem ser subdivididas:
Maternas: mãe com cardiopatia congênita; portadora de Diabetes Mellitus, colagenoses; uso de drogas teratogênicas (lítio, anfetaminas, álcool); uso de antiinflamatórios e vasoconstrictores nasais; infecção viral (rubéola, citomegalovírus); fertilização in vitro.
Fetais: suspeita de malformação cardíaca no exame obstétrico de rotina; outras malformações congênitas; cromossomopatias; translucência nucal aumentada no primeiro trimestre; hidropisia; presença de arritmias; gestação múltipla, restrição de crescimento intra-útero
Familiares: pai ou irmãos com cardiopatia congênita; história familiar de síndromes mendelianas (Noonan, Marfan, esclerose tuberosa, DiGeorge).
A cardiopatia congênita está presente em 0,8% dos bebês, sendo responsável por 50% dos óbitos nos períodos neonatal e primeira infância. A cardiopatia é a malformação congênita mais freqüente no feto.
É elevada a prevalência de alterações cardíacas fetais em gestações de risco (com fatores para indicação do exame). No entanto, é preciso destacar que apenas 10% das cardiopatias congênitas afetam grávidas com fatores de risco, o que significa que 90% das anormalidades cardíacas acometem as gestações em geral, sem risco aumentado. Por isso, a única forma de detectar essas anomalias é por meio do estudo sistemático do coração fetal em todas as gestantes.
Período para realização
O exame pode ser realizado desde o início do segundo trimestre até o final da gestação.
O período ideal é entre 24 a 28 semanas.
Explicação
O nascimento prematuro é a principal causa de doenças e mortes durante o período que antecede e sucede imediatamente o parto. Portanto, a prevenção da prematuridade deve ser prioridade no acompanhamento pré-natal.
Objetivos
A medida do comprimento do colo do útero via transvaginal (através da vagina) tem relação inversa com o risco de parto prematuro e é um indicador muito forte na avaliação clínica. A gestação, então, pode ser prolongada pelo uso diário do hormônio progesterona via vaginal.
O ultrassom transvaginal para medição do colo do útero é o melhor método para identificar casos de alto risco (colo entre 10 e 20 mm), que podem se beneficiar do uso preventivo de progesterona para evitar o trabalho de parto prematuro.
O uso de progesterona via vaginal reduz em 45% a incidência de trabalho de parto prematuro na 33ª semana.
Teste Pré-natal Não Invasivo (NIPT)
Objetivos
O teste pré-natal não invasivo (NIPT) analisa o DNA Fetal livre circulante no sangue materno com o objetivo de estimar a probabilidade do feto ser portador das principais alterações cromossômicas (trissomias 21, 18 ,13 e alterações nos cromossomos sexuais). O teste ampliado também rastreia as microdeleções (ausência de pequenos segmentos nos cromossomos) mais comuns.
O Panorama® diferencia exclusivamente o DNA livre fetal (placentário) do DNA livre materno, proporcionando menos falso-positivos e um painel básico mais abrangente comparado a outros métodos de triagem.
Explicação
Os seres humanos têm 23 pares de cromossomos, consistindo em fitas de DNA e proteínas com informações genéticas. Trissomia é uma condição cromossômica que ocorre quando em vez de duas, há 3 cópias de um determinado cromossomo.
> Trissomia 21: quando há uma cópia extra do cromossomo 21, responsável por problemas como a Síndrome de Down. É a trissomia mais comum no momento do nascimento.
> Trissomia 18: a cópia extra do cromossomo 18 é responsável pela Síndrome de Edwards e está associada a uma alta incidência de aborto. Bebês com Edwards apresentam várias condições médicas e geralmente têm expectativa de vida menor.
> Trissomia 13: a terceira cópia do cromossomo 13 é responsável pela Síndrome de Patau e também está associada a uma alta incidência de aborto. Os bebês com esse problema costumam apresentar defeitos cardíacos congênitos e outras condições médicas.
Além disso, a Pesquisa do DNA Fetal em Sangue Materno identifica a Aneuploidia do cromossomo Y (XYY), originada por uma cópia extra desse cromossomo. Em alguns casos, o XYY pode estar associado a dificuldades leves de aprendizagem e deficiências na leitura e na fala. Apesar disso, não apresentam alterações na aparência.
Microdeleções: Síndrome de DiGeorge, Síndrome de Angelman, Síndrome de Cri-du-chat, deleção 1p36 e Síndrome de Prader-Willi.
Principais indicações
Esta tecnologia foi validada em gestações únicas, gestações gemelares, gestação por ovo doação e gravidez substituta (útero de aluguel) de alto risco para trissomias dos cromossomos 13, 18, 21, X, Y e algumas microdeleções em algumas situações especificas.
Por isso é indicada principalmente nas seguintes situaçoes abaixo. Entretanto, cada caso deve ser analisado individualmente para que outras possibilidades possam ser estendidas.
As principais são:
Diferenciais
> Obtido por meio de uma simples amostra de sangue materno executada numa fase ainda precoce da gravidez.
> Sendo um teste não invasivo, não apresenta risco nem para mãe nem para o feto;
> Realizado por meio de uma amostra de sangue materno;
> Sem qualquer risco para o feto.
> Elevadas taxas de detecção proporcionam exatidão e confiança para o descarte das principais trissomias fetais;
> Taxa de falsos positivos extremamente baixa;
> Resultados individualizados para o risco de existência das trissomias.
Período para realização
O teste pode ser feito a qualquer momento, a partir da 9ª semana de gestação.
A ultrassonografia morfológica do terceiro trimestre deve ser realizada de maneira personalizada, em geral no contexto da história clínica da gestante e a evolução da gravidez atual. O exame é realizado a partir de 28 semanas de gestação e serve para avaliação do crescimento e desenvolvimento fetal, estimativa de risco materno e fetal, avaliação do bem-estar fetal através de parâmetros específicos e diagnosticar anomalia fetal não identificada em exames anteriores. Considera-se que este é o melhor momento para realização da ultrassonografia tridimensional (3D e 4D) para avaliação da face fetal.
É um exame avançado e detalhado do cérebro fetal. Normalmente é um exame feito via transvaginal, depende muito da posição fetal.
Horário de Atendimento
De segunda a sexta, das 8h às 18h
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