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Birra - CEMMEFE

Você está no supermercado, numa loja ou até mesmo em casa e, de repente, seu filho(a), que até então era tão tranquilo há alguns meses atrás, começa fazer uma birra. É de tirar o fôlego de quaisquer pais, gerando um turbilhão de sentimentos.

Muitas vezes, perdidos e nervosos com tanto barulho e a atenção que a criança atrai, muitos pais não sabem o que fazer. A solução para acabar com essas birras não envolve palmadas, gritos ou puxões de orelha, envolvem firmeza, autoridade que são desenvolvidas a médio prazo. Lidar com birra não é fácil, mas é inevitável. Às vezes, a criança precisa extravasar sua raiva ou frustração e faz isso em forma de birras.

As crianças não sabem lidar ainda com os “nãos” e com as frustrações; por isso, cabe aos pais ensinar e ter a atitude para melhorar esta situação. Normalmente, a idade das birras compreende entre 2 e 4 anos de idade. É nessa fase que os pais são testados, e a criança se joga no chão, esperneia, grita e chora; mas a fase pode começar antes disso e terminar bem depois. Se a fase persistir acima dos 6 anos de idade, o ideal é procurar um profissional para lhe auxiliar.

As birras podem acontecer devido ao tipo de criação, ou uma mudança na escola, em casa, ou a morte de um animal de estimação ou de um parente próximo, é o momento em que eles não sabem lidar com os sentimentos. Caso a criança não esteja aos berros, mas somente dando um indício de birra, vale a pena os pais conversarem com a criança, lembrando de estar na altura dela e usar linguagem que ela entenda. Entretanto, se a criança já estiver aos berros, os pais devem avaliar a situação, pois não existe uma formula correta para isto, segue algumas dicas:

  • Se a criança estiver em um lugar perigoso, retire-a de lá imediatamente, não importe a intensidade do berro dela;
  • Mantenha a calma. Não esqueça que você serve de modelo para seu filho e quanto mais calmo ficar, mais rápido a situação vai se resolver;
  • Não grite. Como é uma explosão dos pais, não há criança que suporte isso!
  • Nunca, jamais, bata no seu filho;
  • Desvie o foco da criança. Como ela está nervosa, evite conversar muito na hora. Melhor falar menos e agir mais. Até os 5 anos, a criança não consegue manter a concentração nas palavras por mais de 30 segundos;
  • Quando perceber que ela se acalmou, dê um abraço bem gostoso para mostrar a ela que está tudo bem!

Crie uma rotina para seu filho: criança gosta de rotina que a dê uma segurança de como as coisas vão acontecer. Valorize o NÃO, as crianças não devem ter tudo a mão, pois crescem adultos irritados, infelizes e incapazes de lidar com frustRações, e a sociedade não fornece apenas o sim incondicional a eles.

Após a criança se acalmar, dar nome ao que a criança está passando pode ajudá-la a se controlar. Por isso, o adulto deve sentar com ela e explicar que sabe como ela se sente, mas agora não é possível ter o que ela quer, pela razão que for. Descobrir as razões infantis também é necessário. Assegurá-la de que ela está sendo, de alguma forma, compreendida, é importante. Os pais têm que aprender a lidar com estes comportamentos, que muitas vezes não são fáceis, mas faz parte do desenvolvimento da criança.

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