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Brincadeira é coisa séria

Preparando uma nova rotina - CEMMEFE

As crianças devem ter o tempo para brincadeiras, e quando os pais participam? Eles estão contribuindo para o desenvolvimento de um ser capaz de se colocar no lugar do outro, com boas lembranças, de liderar suas emoções, mais inteligente e mais saudável.

Nos dias atuais, está cada vez mais difícil a relação entre pais e filhos. Com a mudança da sociedade, educar um filho e participar ativamente do seu desenvolvimento está sendo um atarefa árdua; afinal, o modelo criado é para que os pais trabalhem cada vez mais e os filhos vão à escola e atividades extras. Neste modelo, não cabe o tempo familiar, destinados ao desenvolvimento da criança. Com uma rotina tão conturbada e exaustiva os pais estão mais cansados, e normalmente é naquele momento de cansaço após o jantar que os pais querem apenas relaxar que os filhos vem e dizem: “papai, mamãe, vamos brincar?”. Onde encontrar ânimo para dizer que SIM com aquele entusiasmo? Uma brincadeira de repetição e sem fim.

Brincar é coisa séria, vai muito além do brinquedo e pode ser bem simples. O ato de brincar é fundamental para que a criança desenvolva habilidades intelectuais e emocionais essenciais no futuro.

Brincar ajuda a criança a ser criativa, a se comunicar, a ter empatia pelos outros. A criança que brinca bastante tira notas melhores ao longo da vida e tem uma série de outras consequências positivas em sua vida adulta porque desenvolve seu cérebro. Brincar traz competências sócio-emocionais à criança, e é um treino para a vida. Elas aprendem a lidar com as regras, a entender seus limites físicos.

O número elevado de compromissos nas agendas infantis, dificulta os momentos de diversão e normalmente os pais não estão presentes para participar. A criança dos dias atuais tem muito mais demandas, acrescentamos coisas à sua rotina que concorrem com o brincar e elas ficam cada vez mais sem tempo. Para competir com esse tempo de brincar, há as telas da tecnologia, com tablets e celulares, os jogos de computadores, que podem trazer outras habilidades para eles, mas de uma maneira muito limitada.

Há também a indisponibilidade dos pais. Muitos pais chegam em casa estressados e querem ter eles próprios o seu lazer. Mas este é um ônus da paternidade e da maternidade, e os pais e mães têm que renunciar a isso. Baste que brinque poucos minutos com seu filho por dia, mas que seja se entregando ao momento. Quando a entrega é verdadeira, os pais também relaxam e descansam, desde que não considere aquilo um dever.

Há pais que protegem os filhos inclusive na hora de brincar. Cada vez mais as famílias com menos filhos, elas tem medo de perder o que tem e superprotegem, mas eles se esquecem que o erro é super importante para a criança aprender. Ninguém é criativo sem ter errado antes.

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